Diretores do SINPRF-SP realizam trabalho de mobilização no Senado Federal
Tendo em vista que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) deve votar, nesta quarta-feira (4), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, a Reforma da Previdência, o diretor parlamentar do SINPRF-SP, Ricardo Luiz da Silva Gomes, e o delegado representante, Kleber Gomes de França, encontram-se em Brasília, juntamente com os demais representantes sindicais PRFs, realizando um forte trabalho no Senado Federal, com o objetivo de mostrar aos parlamentares as injustiças que toda a categoria PRF e demais trabalhadores da segurança pública sofrerão com as alterações propostas pela PEC 06/2019.
Até a manhã desta segunda-feira (2), foram apresentadas 376 emendas com sugestões de mudanças, das quais mais de 200 estão sem parecer.
A tendência do relator, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), é manter o texto como foi enviado pela Câmara, apenas com algumas supressões de dispositivos como o do Benefício da Prestação Continuada (BPC), alteração que não resulta em nova análise da PEC pelos deputados. Já que as mudanças que Tasso considerou mais relevantes foram apresentadas em uma minuta de nova PEC, para tramitar em paralelo com o texto principal.
Os diretores do SINPRF-SP, Gomes e Kleber, em contato com a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), enfatizaram que toda classe policial será prejudicada pela reforma da previdência. “Explicamos à senadora que com as alterações da reforma os mais prejudicados serão as mulheres e os policiais com mais idade. A senadora é defensora de temas mais sensíveis”, explicaram.
A previsão é de conclusão da votação na CCJ nesta quarta-feira (4), com o texto seguindo para análise em Plenário na sequência. A PEC é votada em dois turnos, com cinco sessões de discussão num primeiro momento, e três no segundo.
A reunião da CCJ ocorrerá na sala 3 da ala senador Alexandre Costa.