Departamento nega Sisnar Regional

Departamento nega Sisnar Regional

No começo de março o SinPRF-SP protocolou Ofício no Gabinete da Regional solicitando que o Inspetor De Amorim requeresse ao Departamento a abertura do SISNAR Regional antes do processo nacional. O Superintendente abriu um processo no SEI e encaminhou uma solicitação à Coordenação-Geral de Recursos Humanos. No dia 24 de março foi encaminhada a resposta negativa do CGRH por meio do Despacho Informativo nº 219/2016 – CGRH (SEI nº 0721896):

“Em atenção ao Memorando nº 14/2016/SRPRF-SP, por meio do qual a Superintendência de Polícia Rodoviária Federal no Estado de São Paulo solicita a realização do SISNAR Regional” a negativa veio de forma singela “(…) Coordenação-Geral de Recursos Humanos encontra-se na fase de conclusão de produção do Edital do Processo Seletivo Interno de Remoção por Remanejamento Nacional – SISNAR Nacional, que será publicado em breve.” o Inspetor Paim informou “(…) que resta inviável, no momento, viabilizar a realização desse Processo Seletivo de forma regional.”

Aproveitando estar em Brasília para Assembleia da Federação, os colegas Marcos Viana (Delegado representante na FenaPRF) e Leandro, da 4ª Delegacia, (Delegado representante substituto), foram pessoalmente ao Departamento tratar do tema. Acompanhados de representantes da Fena e de outros sindicatos que também pleiteavam a realização de um Sisnar Regional, os colegas apresentaram a grande demanda para a realização do processo regional, mas a resposta foi um enfático Não, afastando todas as possibilidades de argumentação. Entre os motivos expostos pela administração na reunião, além do tempo para a organização, estavam o risco da judicialização (em um processo regional, um PRF mais novo seria removido dentro da Regional na frente de um outro mais antigo de outra Regional), e a existência de uma consulta nacional onde o efetivo teria optado pelo processo nacional (?).

O último Sisnar Regional havia sido feito também por iniciativa do Sindicato, e com resultados muito positivos: realocação da força de trabalho dentro do Estado sem a utilização das remoções “Ex-Officio”; redução do tempo de deslocamento residência x trabalho x residência, e do desgaste físico e mental do servidor; redução de gastos com auxílio transporte; valorização do convívio familiar e comunitário; e elevação do nível de motivação e reconhecimento do servidor com a instituição que se preocupa com seu bem estar. Mas estes argumentos, infelizmente, não foram suficientes.

Em conversa com o Superintendente Regional após a resposta negativa do Departamento, o Inspetor De Amorim concordou em reiterar a solicitação à CGRH após o processo nacional, permitindo assim alguns ajustes posteriores. Em consulta prévia feita pelo e-mail do Sindicato, cerca de 40 colegas manifestaram seu interesse em remoção dentro do Estado, mais do que justificando a atenção redobrada a este assunto.

O Sindicato também está acompanhando as discussões sobre divisão do efetivo da turma que está para se formar na nossa Academia, estudando a possibilidade de denúncia a órgão de controle externo caso a Regional seja novamente preterida.