São Paulo tem novo Superintendente
Após 3 anos e meio à frente da Superintendência Regional o colega De Amorim deixa o cargo para dar lugar ao colega Cordelli, que após chefiar a Delegacia de Marília já trabalhava na Sede como Chefe da SPF.
Nosso novo Superintendente assume em um momento muito delicado na política nacional onde cortes no orçamento ameaçam comprometer a eficiência do Órgão que depende de constantes investimentos.
Conhecido nacionalmente por sua competência na área de operações e pelas parcerias com outros órgão federais de fiscalização, o Inspetor Valmir Cordelli assume com o desafio de ser um agente político na busca da reversão do alarmante quadro de cortes de verbas, atraindo para São Paulo os recursos necessários para que a Regional continue apresentando os bons resultados que são a marca do Estado.
Além da ameaça dos cortes de verbas, o novo Superintendente terá que lutar para reverter o quadro de injustiças da atual distribuição do efetivo nacional. A política de distribuição da antiga Diretora alegava haver Regionais com “deficit maior” sem levar em conta as especificidades do trabalho nas Rodovias de São Paulo: o cálculo realizado pela antiga gestão do Departamento atribuía um peso reduzido ao grande volume de trânsito e aos dados de criminalidade. Desde janeiro, com a substituição da Direção-Geral, São Paulo tem assistido a constantes promessas de reversão deste quadro, inclusive em visita do colega Renato Dias à Regional realizada em março.
Luta por financiamentos externos, reversão dos cortes do orçamento, disputa para a recomposição do efetivo, compromisso com a saída da Sede da Regional das precárias e inapropriadas instalações herdadas do DNER, combate político às ameaças de direitos e seus reflexos na evasão do efetivo ativo… as atribuições do novo Superintendente terão que ir além da gestão da Regional, ele terá que atuar como verdadeiro Agente Político para superar estes desafios.
A Diretoria do SINPRF-SP parabeniza o colega Cordelli que está assumindo esta nova responsabilidade, e se oferece para ajudar, sempre que for chamado, com o objetivo de garantir a manutenção de nossos direitos e condições de trabalho, garantindo que continuará com sua postura responsável, apresentando-se como o contraponto necessário ao equilíbrio das instituições democráticas e como porta-voz das necessidades do efetivo.