AGE FenaPRF

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Acontecerá nesta semana a última assembleia da Fena deste ano. Marcada com antecedência para o que poderia ser a data limite para a votação de nosso PL no Senado, após sua aprovação no dia 30, a reunião de Presidentes e Delegados Representantes servirá para, internamente, nos reorganizarmos frente às novas batalhas que se avizinham (reforma previdenciária e teto orçamentário), e, no Congresso, agradecer pessoalmente àqueles muitos Deputados e Senadores que se posicionaram clara e firmemente ao nosso lado, além de redirecionarmos nosso discurso contra as tentativas de restrições de direitos que estão no horizonte de todos os servidores.

O sistema sindical da PRF está na linha de frente na tentativa que apresentar (e provar) ao Governo a necessidade da manutenção de uma regra especial para a aposentadoria para os servidores policiais. No final de Outubro em uma reunião com o Secretário Nacional da Previdência, Marcelo Abi-Rama, para tratar especificamente da aposentadoria especial policial, entre as entidades nacionais chamadas para debater sobre o tema tínhamos o colega Cavalcante, Presidente da Fena, o colega França, representando a OPB, e o Fábio Luís, como Presidente da Secretaria de Políticas Sindicais para a área da Segurança Pública da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB. Segundo o Presidente Fábio o governo pareceu muito pouco disposto a transigir, mas é uma lutas da qual não podemos fugir.

A partir de agora a manutenção da paridade e da integralidade deverão ser nosso maior foco… mas convencer o governo não será tarefa fácil, e demonstrar a especificidade de nossa carreira será fundamental nesta próxima batalha. Neste sentido na semana passada foi dado mais um passo com o objetivo de criar um ambiente propício a tentarmos quebrar o cerco do governo que quer colocar todos sob uma mesma norma (http://fenaprf.org.br/entidades-policiais-fazem-campanha-publicitaria-de-divulgacao-da-condicao-diferenciada-da-atividade-policial). Já havíamos divulgado aqui a contratação da FGV para fazer o trabalho de pesquisa e compilação dos dados que demonstrarão uma verdade que já sabemos… o PRF e a classe policial trabalha em condições especialíssimas, muito mais vulnerável que qualquer outra atividade, em um nível de infortunística comparável ao dos militares… de países em guerra. E mostrar esta realidade para o governo e para a sociedade é um trabalho árduo, onde temos que lidar, à vezes, até mesmo contra uma cultura interna de desmerecimento. E se até o presente momento o governos tem se mostrado refratário à criação de exceções, não podemos desistir, afinal, nada foi fácil em tudo que já conquistamos.