Reunião no Ministério da Justiça

Reunião no Ministério da Justiça

Na última quinta feita, dia 16, o Presidente do nosso Sindicato, Fábio Luis, esteve novamente em Brasília. Desta vez o tema não foi a reforma/fim da previdência (embora esta seja a luta mais importante de todos os trabalhadores do país, de todos os servidores, e principalmente de todos os servidores da segurança pública, temos que, em paralelo, continuar com o trabalho pela melhoria de nossas condições de trabalho).

Nosso SINPRF-SP, representantes do Sindicato do RJ, o Deputado Federal Júlio Lopes (PP/RJ) e seu assessor especial de Gabinete, Marivaldo Almeida, foram recebidos pelo Secretário Executivo Substituto do Ministério da Justiça, Agostinho Neto. A reunião havia sido marcada há mais de um mês, quando Alexandre de Moraes ainda respondia pela pasta, e foi fruto de uma aproximação com o objetivo de apresentar ao primeiro escalão do Ministério as demandas particulares e específicas dos dois Estados.

Aproveitando a oportunidade foram discutidos, dentre outros assuntos relevantes para a Segurança Pública e para os Policiais Rodoviários Federais, o Projeto “Ilha de Segurança Pública, ISP/PRF”, nas Divisas Estaduais e Arcos Metropolitanos dos dois principais Estados consumidores dos produtos ilícitos oriundos dos crimes transfronteiriços, visando, principalmente, combater o narcotráfico, o tráfico de armas de fogo, o contrabando e a pirataria.

Outro assunto inevitável foi a distribuição do efetivo na PRF. Na reunião foi possível mostrar para os responsáveis técnicos do Ministério as falhas dos critérios de distribuição da antiga administração do órgão, que negligenciava os números de combate ao crime e minimizava a influência do enorme volume de tráfego dos dois Estados, destorcendo negativamente a importância da PRF no cenário da segurança pública nacional.

O SINPRF-SP tem um compromisso sério com a segurança e as condições de trabalho de todos em nossa Regional, e continuará trabalhando para fortalecer a ideia de que São Paulo não pode ficar relegada ao segundo plano nos projetos do Governo Federal.