SINPRF-SP participa de reunião preparatória para a GREVE GERAL do dia 28/04

SINPRF-SP participa de reunião preparatória para a GREVE GERAL do dia 28/04

Sindicatos de diversos setores se reuniram nesta quarta-feira (12/04) para uma das reuniões preparatórias da Greve Geral do dia 28 de Abril. A reunião aconteceu na Sede da CSB em São Paulo e foram discutidos aspectos estratégicos para garantir o envolvimento de toda a sociedade.

No final da semana passada o governo havia sinalizado com um abrandamento das regras da reforma previdenciária para os policiais, e ainda se podia alimentar esperanças de que o governo poderia dar um tratamento respeitoso à carreira, mas a farsa de desfez quando divulgou-se, no início desta semana, que a proposta de tratamento “diferenciado” apenas reduzia de 65 para 60 a idade mínima para a aposentadoria “especial”, mantendo o limitador dos rendimentos ao teto da previdência.

A resposta do SINPRF-SP e das demais categorias policiais será o acirramento da mobilização e a adesão aos grandes Atos nacionais.

O dia 18 de abril será o Dia Nacional de “Luta pela Valorização do Profissional de Segurança Pública”, com caravanas de policiais deslocando-se para Brasília para ato contra a Reforma da Previdência (PEC 287) em frente ao Congresso Nacional, nos ombreando aos deputados que já se comprometeram com a preservação de conquistas históricas, pressionando os deputados que ainda não perceberam que não é uma boa hora para votar contra os trabalhadores, e acuando os que ainda insistem em defender a mentira do “rombo” da previdência.

E no dia 28 de abril o Brasil inteiro parará em protesto contra a tentativa do governo de pôr fim à aposentadoria pública e demais direitos trabalhistas.

 

Uma luta de todos

Desde o final de dezembro do ano passado, quando a PEC 287 foi oficialmente apresentada ao Congresso, os sindicatos mais ativos da PRF tem mantido presença constante em Brasília, ampliando a base de apoio para defender nossa aposentadoria especial nos moldes de hoje. Temos divulgado todas as reuniões em participamos, cada avanço. E esta luta resultou na vitoriosa coleta de assinaturas de emendas que propõem a manutenção da aposentadoria policial nos moldes da atual Lei Complementar 51/85… até que outra Lei Complementar a revogue.

Assim, caso fôssemos vitoriosos (e esta possibilidade fica cada vez mais remota), esta situação apresentaria dois grandes problemas:

a) um, que não vivemos isolados no mundo, temos esposas, maridos, filhos, pais, irmãos, amigos, uma comunidade na qual vivemos, e muito pouco adianta garantir nossa própria aposentadoria e ver ao nosso lado todos com os quais nos relacionamos perdendo este direito;

b) e segundo, que, aprovada a PEC, não teríamos nenhuma garantia de que no momento seguinte não seríamos o próximo alvo, tendo nossos direitos também subtraídos por uma nova Lei Complementar. E neste caso não haveria mais manifestações populares, e nossa luta seria isolada e vista como privilégio por aqueles jogados na vala comum do grande Regime Geral da Previdência Social.

Mais do que nunca precisamos de união e atenção.