Senadores mantêm veto 14/2017, que impede destinação de investimento à PRF
Na última semana, a sociedade brasileira sofreu com mais uma das manobras do Governo Federal que reverteu a derrota obtida na votação do Veto Parcial 14 na Câmara dos Deputados, mantendo o mesmo por meio dos votos dos senadores, em sessão realizada no último dia 30 de agosto.
O Veto Parcial aposto ao Projeto de Lei de Conversão nº 3, de 2017 (oriundo da Medida Provisória nº 752, de 2016), que “Estabelece diretrizes gerais para prorrogação e relicitação dos contratos de parceria definidos nos termos da Lei nº 13.334, de 13 de setembro de 2016, nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário da administração pública federal, e altera a Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, e a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995”, entre outros desdobramentos, impede a destinação de recursos das concessões de rodovias federais para investimentos na infraestrutura da Polícia Rodoviária Federal.
Neste sentido, ao impedir a destinação de investimentos para a PRF, o governo federal mais uma vez dá continuidade ao projeto de sucateamento ao qual vem impondo à PRF, e desvalorização de seus policiais.
A manobra do governo para fazer com que os senadores mantivessem o veto contou com a suspensão da votação que havia se iniciado no dia 29, além de acordos com os mesmos.
Para o presidente do SINPRF-SP, Fábio de Almeida é de extrema importância que a categoria acompanhe a votação dos deputados e senadores de São Paulo. “Como entidade representativa que somos, possuímos como parte de nossa missão, auxiliarmos na formação de uma categoria politicamente consciente. Para tanto precisamos estar atentos à votação de nossos parlamentares nas matérias que dizem respeito à nossa categoria, para escolhermos representantes que de fato lutem por nossos direitos e não votem segundo seus interesses, colaborando para o declínio de nossa Polícia Rodoviária Federal e desvalorização da nossa categoria”, disse.
Raio x da votação ao Veto 14/2017
Deputados
Alexandre Leite (DEM-SP) – Não
Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) – Sim
Marcelo Aguiar (DEM-SP) – NÃO
Missionário José Olímpio (DEM-SP) – Sim
Orlando Silva (PCdoB-SP) – Não
Baleia Rossi (PMDB-SP) – Sim
Renata Abreu (PODEMOS) – Sim
Ricardo Izar (PP-SP) – Sim
Polyana Gama (PPS-SP) – Não
Capitão Augusto (PR-SP) – Não
Márcio Alvino (PP-SP) – Não
Miguel Lombardi (PP-SP) – Sim
Tiririca (PP-SP) – Não
Antonio Bulhões (PRB-SP) – Não
Celso Russomano (PRB-SP) – Não
Marcelo Squassoni (PRB-SP) – Sim
Roberto Alves (PRB-SP) – Não
Sérgio Reis (PRB-SP) – Não
Flavinho (PSB-SP) – Não
Keiko Ota (PSB-SP) – Não
Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) – Não
Gilberto Nascimento (PSB-SP) – Não
Pr. Marco Feliciano (PSC-SP) – Não
Goulart (PSD-SP) – Não
Jefferson Campos (PSD-SP) – Não
Walter Ihoshi (PSD-SP) – Não
Bruna Fulrlan (PSDB) – Não
Izaque Silva (PSDB-SP) – Não
João Paulo Papa (PSDB-SP) – Não
Mara Gabrilli (PSDB-SP) – Não
Miguel Haddad (PSDB-SP) – Não
Silvio Torres (PSDB-SP) – Não
Vanderlei Macris (PSDB-SP) – Não
Ivan Valente (PSOL-SP) – Não
Luiza Erundina (PSOL-SP) – Não
Ana Perugini (PT-SP) – Não
Andres Sanchez (PT-SP) – Não
Arlindo Chinaglia (PT-SP) – Não
José Mentor (PT-SP) – Não
Nilton Tatto (PT-SP) – Não
Paulo Teixeira (PT-SP) – Não
Valmir Prascidelli (PT-SP) – Não
Vicente Candido (PT-SP) – Não
Vicentinho (PT-SP) – Não
Nelson Marquezelli (PTB-SP) – Abstenção
Evandro Gussi (PV-SP) – Não
Roberto de Lucena (PV-SP) – Sim
Major Olímpio (Solidariedade) – Não
Senadores
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Sim
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Não votou
José Serra (PSDB-SP)
Não votou