Polêmica sobre o TAF

Polêmica sobre o TAF

  Desde a edição do Edital do TAF/2020 em 04 de agosto, todo o Sistema Sindical PRF tem tentado convencer a Administração que em meio à uma emergência de saúde de importância internacional, com Estados e Municípios com áreas em diferentes estágios de reabertura, além das áreas de Saúde e Gestão de Pessoas das Superintendências estarem sobrecarregadas com as testagens e acompanhamento dos casos confirmados de COVID-19 no Órgão, não era o melhor momento para a realização do TAF.

  Mas, infelizmente, após rodada de discussão entre a FenaPRF e a Administração central da PR em Brasília, não tivemos um acordo em relação ao adiamento do TAF 2020, nem em relação a sua não obrigatoriedade para o exercício do EFI, IFR e Progressão, enquanto perdura-se o Decreto de Pandemia. Diante disso, a FenaPRF optou pela propositura de ação judicial que será interposta com pedido liminar, requerendo o afastamento dos efeitos e implicações nas ADI, EFI e IFR àqueles que decidirem por razões sanitárias não se submeterem ao exame no momento, aguardando momento mais adequado.

  De acordo com o delegado representante, Otávio de Oliveira, no Estado de São Paulo, o SINPRF-SP levou o tema para discussão com o Superintendente da PRF em São Paulo, Inspetor Prado, a fim de buscar o diálogo e a possibilidade de uma solução negociada, que contemplasse também os PRFs que precisavam realizar o teste, pois buscavam índices para cursos em Brasília. “Uma solução que pode ser viável, proposta pelo Gabinete, seria que apenas os servidores que não fizeram o teste no ano passado sejam avaliados este ano, de forma bem gradual e com todas as regras de distanciamento e segurança, bem mais para o final do prazo estipulado pelo Edital que prevê que o teste físico pode ser realizado até o dia 30 de novembro. Na prática, a primeira parte do TAF já foi realizada, com a participação apenas dos colegas que queriam concorrer às vagas dos cursos do Departamento. O SINPRF-SP continua atuando para que a saúde e os direitos dos nossos filiados sejam preservados”, explicou Otávio de Oliveira.